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Independente de estarmos às portas de uma nova vaga ou já a encaminhar uma saída do pior da pandemia de COVID-19, uma leitura é certa a ser feita: em muitos aspetos da vida de todos as coisas não serão exatamente iguais ao que eram antes. É utópico imaginar que existirá uma linha clara que identifique um “antes e depois” para tudo o que fazemos ou vivemos. Não procede e será frustrante esperar por isto. Mas o que esperar então?

“Novo normal”

Vamos utilizar uma expressão cunhada nestes tempos pandêmicos que trata do “novo normal”. Pode-se dizer sem medo de errar que muitas vidas e negócios serão efetivamente completamente afetados por tudo isto. Outros nem por isso. Mas o que será transversal à todos? Vamos fazer uma breve resumo dos fatores que irão impulsionar as mudanças temporárias para definitivas:

– Prioridades governamentais: a definição de prioridades a partir da União Europeia e respetivos governos nacionais indica que certos assuntos irão afetar sua vida ou negócio em questão de tempo.

– Mudanças do mercado: a mudança do padrão de consumo e/ou requisitos e exigências dos consumidores deverá obrigar às pessoas e empresas a alterarem a maneira que seus serviços e produtos são produzidos e entregues.

– Riscos: há 2 anos atrás considerar uma pandemia em uma análise de riscos de um negócio não global ou não ligado à saúde era algo impensável. Hoje em dia quem deixará de considerar este item em um cenário de riscos?

Fontes impulsionadoras de mudanças

Se considerarmos estas 3 fontes como impulsionadoras de mudanças podemos listar alguns itens que devem ser levados em conta no momento de retomada ou reanalise do negócio:

– Economia digital: a necessidade de poder operar mesmo com portas fechadas exigiu que muitas empresas adaptassem seus negócios à meios eletrônicos. É algo que deve permanecer no radar de todos os empreendedores pois é item prioritário nas políticas europeias e requisito básico de sobrevivência para a maior parte dos modelos de negócio.

– Trabalho remoto: mesmo que sua empresa não possua condições de operar a pleno de maneira remota, ainda assim a oportunidade de utilizar certos recursos, antes indisponíveis ou inacessíveis localmente, é uma realidade. Busque maneiras de adequar a cultura e processos de sua empresa à esta nova realidade (no mínimo para usufruir de benefícios como externalização de certos processos ou a possibilidade de contratar profissionais geograficamente distantes para tarefas específicas)

– Novos modelos de negócio: A grande quantidade de empresas que agora entrega produtos e serviços a domicílio assim como certos hábitos antes impensáveis como Teatro, City tour ou telemedicina mostram que as possibilidades de negócios expandiram-se e os consumidores habituaram-se com certas facilidades trazidas por estes tempos difíceis.

– Disponibilidade de profissionais: seja por despedimentos, migrações ou mudanças de famílias para sítios mais afastados dos centros mas com mais espaço, existirá mesmo que temporariamente uma mudança no perfil dos profissionais disponíveis no mercado. É importante verificar como aproveitar esta oportunidade.

Informação ainda é poder

Fato que é importante destacar é que a oportunidade só é válida quando conjugada com a preparação. É preciso estar minimamente organizado para avançar para as mudanças e adaptações do “novo normal” e, informado do que acontece ao seu redor. Seja no seu próprio microssistema como clientes e fornecedores mais próximos ou mesmo na definição de políticas e prioridades da União Europeia. Informação ainda é poder. Mas poder sem capacidade de utilizá-lo nada mais é que uma chance mais elevada de falhanço.

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