Há uma frase que é comumente repetida nos meios empresariais: “Deitar dinheiro ao problema é ficar sem o dinheiro, e até aumentar o problema. O dinheiro deve ser aplicado nas soluções”.
Infelizmente, esta situação nem sempre é obvia. Num outro adágio de John Rockefeller “O melhor negócio do mundo é o do petróleo bem gerido. O segundo melhor negócio do mundo é o do petróleo mal gerido.”. Para esta tão conhecida frase temos um enxerto de origem desconhecida “o terceiro melhor negócio do mundo é a Petrobras”.
Arriscando tudo
Estas frases parecem contraditórias no seu conceito, mas isso não é verdade. O que é verdade é que há negócios que são tão rentáveis, ou as empresas tão grandes, que os efeitos deste fenómeno não se vêm, ou são dificilmente quantificáveis. Porém, para uma PME, esta situação raramente é verdadeira. Uma empresa mal gerida, mesmo que marginalmente, tem custos que dificilmente serão recuperáveis. E quando falamos do património do pequeno e médio empresário, que frequentemente é reduzido e normalmente escasso, isto significa que o empresário está a arriscar tudo o que tem, até a sobrevivência da família em alguns casos.
De certa forma, insistir num negócio que é mal gerido, é um pouco como curar a ressaca com mais bebida, ou enfrentar o stress comendo, em vez de resolver as causas de stress – tudo meio caminho andado para um enfarte. A empresa usa os seus recursos para manter e alimentar um problema, que gasta os recursos a um ritmo cada vez maior. O empresário fica sem os recursos, e a estrutura que perpetua o erro continua lá, a exigir ser alimentada.
Dinheiro adicional é sempre necessário
A realidade aqui é simples: Se está mal gerido, então alguém está a pagar pela situação. Frequentemente, nas grandes empresas, estas resolvem o problema levando os seus funcionários a trabalharem muito para além do horário de trabalho. E ainda assim, tal solução não é verdadeira e não resolve a situação. Dinheiro adicional é sempre necessário, e o produto final acaba sempre por projetar uma qualidade inferior, com riscos acrescidos de perda de mercado.
Mas este cenário tem uma faceta mais, silenciosa e camuflada. Isto ocorre quando os erros não são suficientemente grandes para pôr em perigo o negócio, mas que drenam os recursos que são necessários acumular para enfrentar uma dificuldade, ou para reinvestir. As empresas têm dificuldade em operar e produzir o que deveriam. Quem trabalha, normalmente está sujeito a stress e agressividade acrescida. A empresa não consegue inovar, nem ter a flexibilidade necessária para se adaptar a novas situações. E no momento em que há uma situação de maior impacto, é aí que toda a ineficiência acumulada se faz sentir. Não há dinheiro para investir em vendas e marketing, para aguentar um período maior de crise, ou as vezes até para encerrar a atividade protegendo o máximo possível do património de, tanto dos funcionários, como dos gestores e sócios.
O escândalo
E no caso do exemplo dado, a Petrobras, tal situação não podia ser mais ilustrativa. A quantidade de dinheiro perdida e desviada seria suficiente para salvar inúmeras vidas no sistema de saúde, ou para desenvolver o país com atividade económica acrescida. E, diretamente, não teria provocado o escândalo e os processos judiciais e políticos que se seguiram à descoberta dos esquemas de corrupção associados a esta empresa e que, no limite, alimentaram o fogo que levou ao “impeachment” da Presidente Dilma Roussef.
Numa empresa mais normal, a má gestão toma a forma de má gestão da tesouraria (com custos financeiros e de desenvolvimento altíssimos), má gestão de pessoal, frequentemente com o compadrio a tomar a primazia na vez de uma contratação ou promoção por competências. A falta de conhecimentos de gestão pode levar a más decisões. E na generalidade, o que acontece é que a empresa não funciona bem, há atritos, e o negócio nunca cresce, até porque nunca tem dinheiro para contratar gente competente.
Recebendo ajuda
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