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Por que meu negócio precisaria de um plano?

Seria o plano de negócios um “luxo”? Nem todos fazem…

Imaginemos que uma pessoa chega a uma cidade qualquer. Nova e desconhecida. E é necessário locomover-se por ela até um local qualquer do outro lado da cidade.

Ou então uma cidade conhecida, mas é preciso planear uma rota que considere o trânsito, bloqueios e demais dificuldades.

Em ambos os cenários não há tempo de sobra, o combustível é limitado e existem zonas inseguras a atravessar. E agora?

Um GPS dá-nos muito jeito para esta missão!

É possível chegar ao destino sem o GPS? Sim, eventualmente esta pessoa chegará lá. Ainda assim a probabilidade de sucesso diminui muito. Mas terá sido no menor tempo possível? Ou mesmo a tempo? Ou com menor custo? Ou o mais seguro? Como terá resolvido um bloqueio inesperado?

A lógica é a mesma, com agravantes! Um negócio é mais complexo, envolve riscos de perdas financeiras, e o “GPS” também é utilizado para conseguir apoios e financiamentos.

Quando fazer o plano?

O plano de negócios é um documento conhecido pela sua importância, mas é também verdade que exige conhecimento técnico e bastante trabalho para ser bem feito. Estes dois elementos juntos acabam por afastar muito pequeno e médio empresário sem conhecimento técnico específico da sua realização, confiante na sua capacidade de gerir o dia-a-dia da sua empresa e na sua visão do negócio. E mesmo havendo a possibilidade de o poder fazer com um consultor, estando o gestor na maior parte das vezes sozinho na gestão, este não percebe por que razão deve alocar recursos valiosos na sua elaboração. Afinal, se muitos sobrevivem assim, porque se deveria investir num? Respondemos em seguida!

Idealmente, o plano de negócios deve ser feito antes do início da operação, mas, para empresas que já existem, é também importante fazê-lo. Neste caso ele passa a ser o início do Planejamento estratégico da empresa. É um ponto de viragem para uma gestão mais técnica e para montar uma “defesa” contra crises, medindo a necessidade de se reinventar.

 

Gerir o dia a dia ou pensar estrategicamente?

 

Quantos empresários conseguem verdadeiramente analisar a tempo o mercado e negócio em que estão? Poucos, infelizmente. Mas gerir uma empresa é cuidar da operação do hoje e olhar para onde estará amanhã! E isto baseado em planeamento, estudos, cálculos e preparo. Não basta “achar” ou ter fé. Compreendemos que a fé no negócio é essencial para motivar o empresário, mas uma empresa é gerida por planeamento, não por fé!

 

O rumo de um negócio

 

E assim que começa (ou até mesmo a meio da trajetória), o negócio tem de ter um rumo definido, desde o que produz ao que vende, por quanto, como, a quem, de que forma e, acima de tudo, tem de ter perspectiva de lucro (ou mais concretamente: expectativa concreta e calculada de que dá dinheiro). O empresário consegue ter o mínimo de previsão do mercado? Ou está completamente à mercê dos acontecimentos?

 

Um plano de negócios parte de um cálculo de quanto se gasta em investimento, e compara-se com o quanto a atividade gera (sendo que a primeira meta é saber – “gera lucro?”, e a partir de quando?). Um plano de negócios tem ainda mais a dizer-nos logo na sua elaboração. Ao termos de justificar as nossas expectativas, os pressupostos a serem fundamentados deverão vir à superfície.

Com base em quê podemos esperar que algo aconteça? – uma evolução de vendas, um custo de produção, acesso a fornecedores, a mercado, etc. Sempre perguntando-nos porquê e como isso resultará no que esperamos, vamos sendo confrontados com esta necessidade de justificarmos os nossos pressupostos.

 

E quantos terão analisado os verdadeiros pressupostos onde assenta o negócio que montaram? Definindo como vamos vender, quem será preciso contratar, como definimos o que fazemos em cada detalhe. Esta disciplina permite identificar preventivamente as falhas na conceção de um negócio e descartar com método e certeza (e não com um arremesso de fé) as opções não viáveis. Quantos têm balizado o caminho, definido metas temporais e de valores?

 

Consequência maior deste questionamento é a definição de cenários alternativos que nos permitem medir níveis de risco e os seus impactos. Cada cenário tem subentendido um conjunto de pressupostos e realidade. E ao se balizar esta realidade, podemos no futuro antecipar qual a situação que estamos a enfrentar e aplicar soluções já estudadas e preparadas, poupando tempo e recursos. E quantos têm cenários desenvolvidos o suficiente para poderem antever o que será necessário em X tempo?

 

Prever é essencial para se planear! E planear é meio caminho para o sucesso!

 

Outras finalidades de um plano de negócios

 

Um bom plano de negócios permite também obter apoios por parte da banca ou programas europeus, eventualmente essenciais para a obtenção do financiamento necessário para o investimento, e sem o qual não haverá negócio. Há uma credibilidade intrínseca a um bom plano de negócios, fundamentado e validado, que faz toda a diferença.

 

Finalmente, um último ponto, não tão obvio. Diz-nos a psicologia que quanto mais bem definido for o nosso objetivo – mais concreto e detalhado, mais eficiente nos tornamos em atingi-lo. Isso já foi comprovado. Ao nível individual, quando a ideia do caminho e do que temos de fazer é completamente clara e presente, o esforço é muito menor. As soluções tornam-se mais claras e facilmente definidas. O nosso cérebro chega a trabalhar em automático. Mas ao nível de uma organização de pessoas, isto torna-se igualmente importante. Se todos souberem o objetivo comum, todos podem rumar diretamente para ele, sem “desvios” (diga-se, desperdício). Um bom plano define o que há a desenvolver e com o detalhe adequado. Permite maior autonomia e trabalho integrado. Quantos sentem dificuldade em orientar o caminho da equipa de trabalho, e são constantemente solicitados.

 

Em resumo

Podemos saber em que cenários o negócio dá dinheiro e quanto, como temos de o gerir, prever e planear situações e contra-respostas, avaliar e gerir o risco, saber bem o que fazer em todas as áreas, e o que há que desenvolver, obter apoios mais facilmente e, ao nível humano, ter toda a gente a colaborar de forma eficiente. E permite a definição de objetivos muito concretos e mais realistas. Bónus – Um plano de negócios é adaptado ao próprio negócio. Se este for simples, o plano pode ser simplificado. É o plano prático que manda. Com isto em mente, não há como duvidar da sua importância para o sucesso de uma empresa.

 

Tendo isto como claro, torna-se importante encontrar alguém que possa ajudar os empresários menos preparados tecnicamente para montar um plano de negócios. Em alguns casos, uma visão exterior e não comprometida da situação da empresa, da sua estratégia, lógica e condicionantes é muito importante. No final, pode obter-se um rumo validado e revisto, e com maior probabilidade de sucesso.

 

A MitUP dispõe do “Guia de negócios Passo a Passo”, um documento abrangente que inclui o Plano de negócios tradicional, mas que é voltado para o uso na operação da empresa.

 

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